Data: 25/03/2015
Renegade chega custando de R$ 69.900 a R$ 116.900
Com o início das vendas marcado para o próximo dia 10 de abril, o Renegade já está a caminho das concessionárias Jeep de todo o país, vindo direto da nova (e ainda não oficialmente inaugurada) fábrica da FCA, Fiat Chrysler Automobiles, em Goiana (não confundir com Goiânia), no interior de Pernambuco.
Mesmo com as atuais incertezas no cenário econômico brasileiro, a otimista empresa ítalo-norte-americana acredita que irá vender cerca de 50 mil unidades (isso mesmo, cinquenta mil) do novo jipinho pernambucano até o final deste ano. Uma missão nada fácil, já que os preços variam entre R$ 69.900,00 e R$ 116.900,00 (sem opcionais). Veja como ficou a gama:
E, sem querer ser “desmancha prazeres”, devo alertar: não se iluda no quesito custo-benefício, pois muitos itens – como, por exemplo, espelhos retrovisores externos com rebatimento automático – não estão inclusos na lista de equipamentos de série nem mesmo da versão top de linha, a mais cara.
E na versão mais barata, digo, menos cara (afinal são 70 mil reais), até o volante com acabamento em couro é item opcional. E, o que é pior, só é vendido em pacotes, daqueles que você é obrigado a levar – e pagar – outros itens (nesse caso, sistema de áudio com tela de 5 polegadas touchscreen, GPS e câmera de ré).
Já os bancos em couro são vendidos como opcional apenas a partir da versão Longitude Automática 4×2, que custa R$ 80.900,00. E no mesmo esquema pacotão: você terá que pagar também pelas rodas de liga leve de 18 polegadas. Infelizmente, até o fechamento desta matéria, os preços dos pacotes não haviam sido divulgados.
Agora, uma coisa é certa: com ou sem opcionais, o preço é surreal se comparado ao praticado lá fora. Só de curiosidade, visitei a página da Jeep norte-americana e cai para trás na hora que vi o preço da versão mais cara. Enquanto o nosso pernambucano jipinho custa quase 120 mil reais, o mesmo modelo nos Estados Unidos (importado) é vendido por 25 mil dólares! Mesmo com o dólar disparado, a diferença é absurda! Dá para renegar, digo, negar?