Data: 12/04/2014

Novo Focus Sedan: agora sim, testamos o flex!

Por: Licináira Barroso Fotos: Eduardo Lozzi

AutoTesteFocusSedanTitanium_07Quando o novo Ford Focus foi lançado no Brasil, em setembro do ano passado, tivemos a oportunidade de fazer um incrível test drive na versão top de linha do modelo voltado para o mercado argentino.

Isso porque a Ford havia escolhido a cidade de Mendoza (charmosíssima, por sinal) para fazer a apresentação do novo carro para a imprensa especializada – leia mais em http://autopista.com.br/novo-focus-lancamento-argentina.

Como o modelo argentino só bebe gasolina, ficamos de avaliar a versão flex quando ela viesse para o nosso teste de uma semana. Bom, ela chegou! E finalmente, pudemos saber como ela se comporta com etanol.

O carro cedido para nosso AUTO TESTE foi praticamente o mesmo que dirigimos aos pés da Cordilheira dos Andes: um Focus Sedan Titanium, que se destaca pelo acabamento primoroso, conforto a bordo e muita tecnologia embarcada.

Só para citar os principais itens de série, o modelo estava equipado com ar condicionado digital dual zone, direção com assistência elétrica, câmera de ré, sistema de navegação, bancos do motorista com ajuste elétrico e partida start/stop (que dispensa a chave).

Mas o grande “barato” deste carro – que de barato mesmo não tem nada, afinal ele custa cerca de R$ 90 mil – está no Auto Parking, sistema que faz o carro estacionar sozinho.

Para isso, basta acionar uma tecla no painel e dar a seta, seguindo em marcha lenda, paralelamente aos carros estacionados. Assim que uma vaga é detectada, o carro dá um aviso sonoro e visual na tela do sistema multimída, indicando a vaga. Nessa hora, é só engatar a ré e tirar o pé do freio. Quem vira o volante certinho para entrar na vaga é o próprio carro!

DIRIGINDO

Bom, mas vamos ao que realmente interessa, que é o comportamento do novo Focus Sedan com etanol. Muito bem. Com apenas três cavalinhos a mais (178 cv contra 175 cv), esse três volumes apresentou um comportamento bem similar ao modelo avaliado que só queimava gasolina.

As respostas mostraram-se rápidas a cada investida no acelerador, proporcionando muita segurança nas ultrapassagens. Controles de tração e estabilidade garantiram muita estabilidade. Em curvas mais fechadas, mesmo abusando um pouco da velocidade, a sensação era de que o carro estava, o tempo todo, grudado no chão.

O câmbio PowerShift de seis marchas, muito bem escalonado, contribuiu para esse desempenho. Mas, apesar de o nome sugerir, a transmissão peca por não oferecer os shift paddles, aquelas borboletas atrás do volante. Para fazer a mudança manualmente, é preciso acionar um botão no pomo da própria alavanca. O que, ergonomicamente falando, não proporciona nenhum prazer ao guiar.

Outro ponto que nos decepcionou foi com relação ao consumo: em nossa avaliação, o computador de bordo marcou desanimadores 5,6 km/l em uso misto (50% estrada e 50% cidade) – bem menos do que os 7,6 km/l divulgados pela montadora.

 

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